21/09/2023 às 15h56min - Atualizada em 21/09/2023 às 22h14min

Mulheres que Nascem com os Filhos

Sucesso volta em cartaz no Teatro MorumbiShopping

Redação

Divulgação
 

Depois de temporadas esgotadas, sucesso Mulheres que Nascem com os Filhos volta em cartaz no Teatro MorumbiShopping em cartaz entre 6 de outubro e 19 de novembro

Espetáculo dirigido por Rita Elmôr e protagonizado por Samara Felippo e Carolinie Figueiredo investiga a transformação vivida pelas mulheres na maternidade

 

Samara Felippo e Carolinie Figueiredo investigam seu processo de transformação após a maternidade em Mulheres que Nascem com os Filhos, que estreou em 2022 e, desde então, teve apresentações sempre esgotadas e uma ótima recepção da crítica. Dirigida por Rita Elmôr, a peça tem uma nova temporada no Teatro MorumbiShopping entre 6 de outubro e 19 de novembro, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h.

Cômica e dramática como a própria vida de mãe, a peça acompanha a trajetória do renascimento da mulher após a maternidade. Indicada para mulheres, mães, homens e todos que são filhos, a montagem aborda de forma sensível, bem-humorada e sarcástica – como a própria vida das mães – o cotidiano e os dilemas do universo da maternidade, além da trajetória de renascimento da mulher com a chegada desse momento. 

O trabalho busca desconstruir e convidar as mulheres a pensarem na maternidade fora dos rótulos a partir de temas como gravidez, puerpério, criação, aceitação do corpo pós-filhos e o encontro de sua nova identidade como mulher.

“Eu renasci com a maternidade. Saí de uma zona de “conforto” e fui atrás da desconstrução para me reconstruir e reaprender junto com minhas filhas. Descobri que me vulnerabilizar e falar de dores que são oprimidas pelo machismo na maternidade, ressoava de forma curadora e potente, diluía culpas, amenizava traumas e trazia identificação. Nessa peça, quero trazer a desromantização e a transformação que é, em qualquer vida (principalmente para as mulheres), a chegada de uma criança. Quero poder ecoar a voz de milhares de mães, que buscam diariamente fazer o seu melhor na criação dos filhos”, conta a atriz Samara Felippo, mãe de duas meninas, Alicia de 14 anos e a Lara de 10 anos.

“Desde que uma das minhas filhas, aos 7 anos, questionou a beleza do seu cabelo, por ser uma menina negra, minha vida tomou outro rumo. Me deparei com algo que não batia à minha porta por ser uma mulher branca e privilegiada nessa sociedade racista, cruel e covarde, fui em busca de soluções, representatividade e acolhimento”, acrescenta a atriz, que criou o canal no YouTube “Muito além de cachos” depois desse episódio.

No processo criativo, que durou o tempo de uma gestação, as três artistas levaram para a sala de ensaio suas vivências e memórias, fazendo emergir questões femininas que, muitas vezes, são silenciadas por padrões impostos pela sociedade. A criação do trabalho também simbolizou para elas um processo de cura, pois puderam revisitar suas relações com a maternidade e a ancestralidade. 

E, para trazer outras vozes para a cena, a peça ainda conta com outros depoimentos de mulheres que tiveram suas vidas transformadas quando se tornaram mães. São muitas as mães com quem a peça dialoga: jovens, maduras, solteiras, casadas, dependentes e independentes, presentes e ausentes.

Sobre as mudanças na vida ao se tornar mãe de um menino e uma menina, a atriz e terapeuta Carolinie Figueiredo compartilha: 

“As duas maternidades precoces mudaram minha vida completamente. Tem uma parte minha que até hoje não se recuperou e poder falar isso no palco me emociona e me cura a cada sessão. São 12 anos de reinvenção profissional, pessoal e sexual. A separação também foi muito impactante, então, desde muito nova me vi ‘fracassando’ em todos os aspectos que dão status a uma mulher”.

“Em seguida vieram as formações como doula, educadora parental e terapeuta. A artista segue comigo porque sou atriz desde os meus 5 anos. Então, a peça veio reacendendo o que eu tenho de maior conexão na vida que é o palco. A maternidade colocou a atriz para descansar e agora é a maternidade que devolve a atriz para cena. Isso é sobre retomada de poder, de lugar de fala. Hoje entendo que Mulheres que Nascem com os Filhos vai além da peça: é um movimento sobre autonomia, expressão e recolocação profissional das mulheres que são mães”, conta Carolinie.

O espetáculo fez sua pré-estreia no final de 2019, em São José dos Campos (SP), e devido a lotação, retornou semanas depois.  Em 2020 e 2021, participou de lives e exibições online, além de participar da FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis, sendo o maior público presencial e online do festival.

A estreia oficial foi em janeiro de 2022, no Rio de Janeiro, numa curta temporada de 1 mês no Teatro XP, no Jockey Club da Gávea, com lotação de 366 lugares. Depois disso, desembarcou em São Paulo para uma temporada de 2 meses no Teatro Nair Bello, no Shopping Frei Caneca. E, em 2023, teve algumas apresentações no Teatro MorumbiShopping.

Sinopse

Cômica e dramática como a própria vida de mãe, a peça acompanha a trajetória do renascimento da mulher após a maternidade. Indicada para mulheres, mães, homens e todos que são filhos, a montagem aborda de forma sensível, bem-humorada e sarcástica – como a própria vida das mães – o cotidiano e os dilemas do universo da maternidade, além da trajetória de renascimento da mulher com a chegada desse momento.

Ficha Técnica

Texto: Carolinie Figueiredo, Rita Elmôr e Samara Felippo

Elenco: Carolinie Figueiredo e Samara Felippo

Direção, Cenografia e Trilha Sonora: Rita Elmôr

Produção Executiva: Rafael Salmona

Figurino: Mel Akerman e Mônica Xavier

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

Projeto Gráfico: Raquel Alvarenga

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Serviço

Mulheres que Nascem com os Filhos

Apresentações: 6 de outubro a 19 de novembro de 2023

Sexta e sábado, às 20h, e domingos, às 19h

Teatro MorumbiShopping – Av. Roque Petroni Jr., 1089 Piso Superior G1, 0 – Jardim das Acácias

Ingressos:  R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada) 

Bilheteria abre duas horas antes do início do espetáculo 

Capacidade: 250 lugares

Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Acessibilidade: O teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.


 

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